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Seis indígenas da comunidade São Miguel são internados com suspeita de intoxicação alimentar; Semsa investiga o caso

Amostras de água e farinha foram coletadas para exames. Comunidade São Miguel, na região do Rio Arapiuns Agência Santarém Profissionais da Vigilância em S...

Seis indígenas da comunidade São Miguel são internados com suspeita de intoxicação alimentar; Semsa investiga o caso
Seis indígenas da comunidade São Miguel são internados com suspeita de intoxicação alimentar; Semsa investiga o caso (Foto: Reprodução)

Amostras de água e farinha foram coletadas para exames. Comunidade São Miguel, na região do Rio Arapiuns Agência Santarém Profissionais da Vigilância em Saúde estiveram na comunidade indígena São Miguel, localizada na região do Rio Arapiuns, em Santarém, no oeste do Pará, nesta sexta-feira (13), para investigar um possível surto de intoxicação alimentar que resultou na internação de seis pessoas de uma mesma família. ✅ Siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp A equipe colheu amostras de alimentos e água utilizados pela família afetada. Segundo a enfermeira Juliana Silva, uma das integrantes da operação, os principais sintomas relatados foram náuseas, dores abdominais intensas e constipação. Todos apresentados de forma simultânea pelos seis membros da família indígena. A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio das vigilâncias Epidemiológica e Ambiental, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Casa de Saúde Indígena (Casai). “Eles relataram o consumo contínuo de uma farinha adquirida em abril, mas os sintomas só começaram a aparecer no final de maio. Essa demora no aparecimento dos sintomas não é comum em casos de intoxicação alimentar, então estamos avaliando outras hipóteses”, explicou Juliana. A farinha foi coletada e será analisada no Laboratório Central do Estado (Lacen), em Belém. Três dos pacientes permanecem sob cuidados da Casai e os outros três ainda estão internados no Hospital Municipal. Cuidados para evitar a intoxicação alimentar Água também é investigada O coordenador da Vigilância Ambiental, Geovane Dourado, informou que a equipe também coletou amostras de água tanto do sistema geral da comunidade quanto da residência afetada. “É fundamental descartar a possibilidade de contaminação pela água. Isso nos permite focar com mais precisão nas causas reais da intoxicação”, disse Geovane. Segundo ele, o resultado da análise da água deve sair em até 72 horas. VÍDEOS: mais vistos do g1 Santarém e Região